Para ele, os números refletem uma campanha dos principais meios de comunicação contra o evento.
“Se dependesse dos críticos, a Copa seria na Inglaterra”, diz Aldo, que nunca abandona um discurso nacionalista. Não se sente atraído pelo que chama de “modismos” como a globalização.
Em uma conversa de 25 minutos, após uma palestra em São Paulo, ele contou ao UOL Esporte sobre o otimismo com a realização da Copa do Mundo na metade do ano.
A última pesquisa mostrou que apenas 52% da população apóia a Copa. Como o senhor analisa isso?
É uma pesquisa submetida a uma campanha que os principais veículos de comunicação fizeram contra a Copa. Não se fez campanha a favor da Copa. A Copa se mantém pelo prestígio que o futebol tem no mundo todo.
Que tipo de campanha?
Disseram que é a Copa da corrupção, que é a Copa do superfaturamento, que será desviado dinheiro da saúde e da educação, as pessoas. E a Copa ainda resiste.
O governo está perdendo a guerra da comunicação?
Não. A Copa tem uma força muito grande, quando se demonstrar sua viabilidade, que ela não é apenas um evento esportivo, mas também econômico, que trará muitos investimentos privados, vai melhorar o turismo, melhorar a economia, as pessoas vão sentir e mudar de ideia.
Em uma conversa de 25 minutos, após uma palestra em São Paulo, ele contou ao UOL Esporte sobre o otimismo com a realização da Copa do Mundo na metade do ano.
A última pesquisa mostrou que apenas 52% da população apóia a Copa. Como o senhor analisa isso?
É uma pesquisa submetida a uma campanha que os principais veículos de comunicação fizeram contra a Copa. Não se fez campanha a favor da Copa. A Copa se mantém pelo prestígio que o futebol tem no mundo todo.
Que tipo de campanha?
Disseram que é a Copa da corrupção, que é a Copa do superfaturamento, que será desviado dinheiro da saúde e da educação, as pessoas. E a Copa ainda resiste.
O governo está perdendo a guerra da comunicação?
Não. A Copa tem uma força muito grande, quando se demonstrar sua viabilidade, que ela não é apenas um evento esportivo, mas também econômico, que trará muitos investimentos privados, vai melhorar o turismo, melhorar a economia, as pessoas vão sentir e mudar de ideia.
E porque se deve acreditar nisso?
É só olhar os números divulgados por consultorias privadas como a Getúlio Vargas. Não são números do governo. Serão criados 3,6 milhões de empregos, mais que a população do Uruguai. Haverá um acréscimo de 0,4% no PIB até 2019.
É só olhar os números divulgados por consultorias privadas como a Getúlio Vargas. Não são números do governo. Serão criados 3,6 milhões de empregos, mais que a população do Uruguai. Haverá um acréscimo de 0,4% no PIB até 2019.
Para cada real público, o setor privado investirá 3,4 reais. O turismo vai crescer e haverá melhoria no futebol, com os centros de treinamento que estão sendo construídos.
O senhor, que é nacionalista, não se incomoda com tanta intromissão da Fifa? Até cerveja em estádio foi liberada.
Olha, tentam pintar a Fifa como se fosse a Otan do futebol. Não vejo assim. Ela tem seus interesses privados, sim, mas há um contrato a ser seguido. É como na F-1, com seus interesses comerciais preservados. Houve uma ocasião em que o governo editou medida provisória para permitir propaganda de cigarros nos carros, o que era proibido no Brasil. Mas, se dependesse dos críticos, sabe como a Copa seria realizada? Não. Na Inglaterra. Ou em São Paulo. Aliás, se fosse uma Copa só em São Paulo, seria boa, mas não seria a Copa do Brasil.
O senhor, que é nacionalista, não se incomoda com tanta intromissão da Fifa? Até cerveja em estádio foi liberada.
Olha, tentam pintar a Fifa como se fosse a Otan do futebol. Não vejo assim. Ela tem seus interesses privados, sim, mas há um contrato a ser seguido. É como na F-1, com seus interesses comerciais preservados. Houve uma ocasião em que o governo editou medida provisória para permitir propaganda de cigarros nos carros, o que era proibido no Brasil. Mas, se dependesse dos críticos, sabe como a Copa seria realizada? Não. Na Inglaterra. Ou em São Paulo. Aliás, se fosse uma Copa só em São Paulo, seria boa, mas não seria a Copa do Brasil.
Esse negócio de colocar culpa na Imprensa me parece ser mesmo contagioso, até na longínqua Santa Cruz do Rio Pardo tem gente com o mesmo pensamento sobre um time que joga a A3 paulista...
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