segunda-feira, 3 de março de 2014

ALDO REBELO COLOCA CULPA NA IMPRENSA POR TODOS OS PROBLEMAS DA COPA DO MUNDO...


Aldo Rebelo, Ministro dos Esportes, não está preocupado com pesquisas quem mostram declínio da aprovação popular em relação à Copa do Mundo no Brasil.

Para ele, os números refletem uma campanha dos principais meios de comunicação contra o evento.

“Se dependesse dos críticos, a Copa seria na Inglaterra”, diz Aldo, que nunca abandona um discurso nacionalista. Não se sente atraído pelo que chama de “modismos” como a globalização.

Em uma conversa de 25 minutos, após uma palestra em São Paulo, ele contou ao UOL Esporte sobre o otimismo com a realização da Copa do Mundo na metade do ano.

A última pesquisa mostrou que apenas 52% da população apóia a Copa. Como o senhor analisa isso?
É uma pesquisa submetida a uma campanha que os principais veículos de comunicação fizeram contra a Copa. Não se fez campanha a favor da Copa. A Copa se mantém pelo prestígio que o futebol tem no mundo todo.

Que tipo de campanha?
Disseram que é a Copa da corrupção, que é a Copa do superfaturamento, que será desviado dinheiro da saúde e da educação, as pessoas. E a Copa ainda resiste.

O governo está perdendo a guerra da comunicação?
Não. A Copa tem uma força muito grande, quando se demonstrar sua viabilidade, que ela não é apenas um evento esportivo, mas também econômico, que trará muitos investimentos privados, vai melhorar o turismo, melhorar a economia, as pessoas vão sentir e mudar de ideia.


E porque se deve acreditar nisso?
É só olhar os números divulgados por consultorias privadas como a Getúlio Vargas. Não são números do governo. Serão criados 3,6 milhões de empregos, mais que a população do Uruguai. Haverá um acréscimo de 0,4% no PIB até 2019. 

Para cada real público, o setor privado investirá 3,4 reais. O turismo vai crescer e haverá melhoria no futebol, com os centros de treinamento que estão sendo construídos.

O senhor, que é nacionalista, não se incomoda com tanta intromissão da Fifa? Até cerveja em estádio foi liberada.
Olha, tentam pintar a Fifa como se fosse a Otan do futebol. Não vejo assim. Ela tem seus interesses privados, sim, mas há um contrato a ser seguido. É como na F-1, com seus interesses comerciais preservados. 
Houve uma ocasião em que o governo editou medida provisória para permitir propaganda de cigarros nos carros, o que era proibido no Brasil. Mas, se dependesse dos críticos, sabe como a Copa seria realizada? Não. Na Inglaterra. Ou em São Paulo. Aliás, se fosse uma Copa só em São Paulo, seria boa, mas não seria a Copa do Brasil.


Esse negócio de colocar culpa na Imprensa me parece ser mesmo contagioso, até na longínqua Santa Cruz do Rio Pardo tem gente com o mesmo pensamento sobre um time que joga a A3 paulista...

                           
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