Somados, os quatro grandes clubes de São Paulo arrecadaram R$ 127,8 milhões, menos da metade na comparação com a CBF.
Timão e Tricolor ficaram a temporada inteira de 2013 com o omoplata e a barra da camisa livres. Já o Peixe e o Verdão fizeram pior: não encontraram interessados em estampar as marcas no peito e nas costas, espaço mais nobre do uniforme.
Somente o que a Nike pagou à CBF — R$ 78,7 milhões — supera a arrecadação de Corinthians e Palmeiras, juntos. Além da fornecedora de material esportivo, a entidade fatura alto com Itaú, Vivo e Ambev, que desembolsaram R$ 108 milhões. Os demais foram Seara e, depois, Sadia e TAM. Na sequência, Gol, Volkswagen, Gillette, Extra, Nestlé, Mastercard, Unimed, Baruel e Parmigiani.
A valorização do euro e do dólar no ano passado ajudou a CBF a engordar seus cofres. Motivo: a maioria dos contratos de patrocínio é fechada com valores em moedas estrangeiras. A Nike, por exemplo, paga US$ 35,5 milhões.
Após faturar R$ 278 milhões, a CBF certamente chegará aos R$ 340 milhões com patrocinadores em 2014. Se o Brasil for campeão mundial, o valor terá acréscimo de quase 20%, graças a bônus previstos em alguns contratos.