A vaquinha criada pelos apoiadores do ex-tesoureiro conseguiu arrecadar, em apenas oito dias, exatamente R$ 1.013.657,26.
Superou, inclusive, o montante alcançado em campanha semelhante feita por José Genoino, ex-presidente da sigla e outro condenado, que levantou R$ 761.962 para o mesmo propósito.
Apesar do tom de brincadeira, “Quero ser um milionário” se define como um “protesto contra os pedidos de esmola de políticos”.
O site imita a aparência do “Solidariedade a Delúbio” e ironiza as mensagens atribuídas aos companheiros do petista.
Enquanto os apoiadores de Delúbio argumentam que ele “jamais amealhou patrimônio pessoal, vivendo modestamente e sofrendo toda sorte de perseguições”, na página de sátira, amigos de Yuri dizem que, “mesmo trabalhando diariamente e utilizando todo seu potencial, ainda assim não é possível para um cidadão comum chegar, nem de perto, ao poder aquisitivo de um político”.
O “Solidariedade a Delúbio” justifica a campanha original dizendo que o petista não poderia “efetuar o pagamento de absurda e pesada multa que lhe foi injustamente imposta”.
Já “Quero ser um Milionário” convoca amigos e companheiros a “conseguir guiar ao menos UMA pessoa para a linha milionária. Uma pessoa que não importa o quanto trabalhe, jamais chegará ao montante”, diz a página.
Mas o próprio Yuri Mostardeiro admite que sua popularidade não chega aos pés da do ex-tesoureiro do PT. No ar durante o mesmo período que o “Solidariedade a Delúbio”, “Quero ser um Milionário” conseguiu apenas R$ 19,74 em doações e pouco mais de 400 seguidores no Facebook.
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