sexta-feira, 13 de setembro de 2013

CHEGA AOS CINEMAS "RUSH, NO LIMITE DA EMOÇÃO", PRATO CHEIO PARA OS AMANTES DE FÓRMULA 1...



Está estreando hoje nos cinemas do mundo todo o filme “RUSH, NO LIMITE DA EMOÇÃO”, que fala sobre o Campeonato de Fórmula 1 de 1976, protagonizado pelos pilotos James Hunt e Niki Lauda, e ganho por James Hunt.

Em 1976 o Internacional foi campeão brasileiro em cima do Corinthians (ai), Nadia Comaneci foi a primeira ginasta a conseguir nota 10 em Olimpíadas, o Cruzeiro foi campeão da Libertadores, foi criada a APPLE, faleceram Mao T se Tung, JK e João Goulart, e nasceram Rafinha Bastos, e este que vos escreve este artigo.


A temporada de 1976 de formula 1 não foi a mais emocionante pelo meu ponto de vista, eu destacaria a de 1972 ou 1973, com os duelos de Emerson Fittipaldi e Jackie Stewart, nos anos 80 com Senna e Prost, Piquet e Mansell, entre outros anos e décadas, mas merecedora de um filme com certeza.

A rivalidade entre estas 2 lendas é acrescentada pelo estrondoso acidente que Niki Lauda sofre na Alemanha em um circuito de 22 km na época, e que no filme é retratado com qualidade incrível, Lauda chega a tomar a extrema unção no hospital, interessante lembrar que nesta época a media de morte na formula era de 2 pilotos por ano, e atualmente a ultima foi há 19 anos com nosso Airton Senna. 


E depois de 42 dias este piloto aparece pra continuar competindo no campeonato. Campeonato este que foi decidido no GP do Japão ultimo da temporada, detalhe crucial foi a desistência de Niki Lauda devido a chuva e deixando o caminho livre pra James Hunt ser campeão com um terceiro lugar na corrida.


James Hunt foi conhecido na formula 1 como bon vivant, excêntrico mulherengo e que começou a carreira como modelo, e entrou na formula 1 com a equipe Hesketh, equipe conhecida pelo comportamento e por patrocinadores digamos, peculiares (Alex Dias Ribeiro, piloto brasileiro, que é pastor evangélico guiou um carro da Hesketh com patrocínio da Penthouse, concorrente da revista Playboy na época de 70), mas com certeza mereceu o titulo por sua insistência e talento.

Ele só entrou na McLaren por que Emerson Fittipaldi foi correr pro irmão (e pra si próprio) na Coopersucar Fittipaldi, aliás neste link do site Tazio.com.br : http://tazio.uol.com.br/blog/blog-do-tazio/nao-e-exagero-rush-e-o-melhor-filme-ja-feito-sobre-f1/


Explica um momento curioso do filme sobre esta transição com os então lideres da equipe McLaren na época (um detalhe de “Nerd de formula 1”, Emerson foi o primeiro campeão da McLaren com o modelo M23, que era “cópia fiel” do Lótus 72, carro de primeiro titulo dois anos antes, e o mesmo modelo M23 foi o que Hunt guiou em 76),portanto minha opinião e de outros tantos que inspiram que este seria o terceiro titulo de Fittipaldi.

Mas deixando detalhes de lado,o filme trabalha com o lado leigo, destacando em tramas, intrigas, casamento de Hunt, a emoção da esposa da Lauda vê-lo depois do acidente e com rosto desfigurado, sequela que ele tem até hoje.


Mas como o link acima menciona e eu assino embaixo, é com certeza digno de perder mais de duas horas em um cinema e com sistema de som decente, pois o diretor Ron Howard, o mesmo de Código da Vinci destaca fielmente o som dos motores dos anos 70, o V8 da Ford e Flat 12 ou V12 da Ferrari, que sem duvida vai arrepiar muito pelo do dedão do pé de muita gente.

Bom gente pra mim que sou fã de formula esta aqui minha opinião sobre Rush no limite da emoção, que foi feito pra você também leigo que só assistia a formula 1 por causa do Senna, vale a pena conhecer este mundo de 40 anos atrás e ver como era o esporte não olímpico mais bem sucedido do mundo.

TRAILER OFICIAL DO FILME:





*Leandro Tulli
o "Babalu do Xiró", que contribuiu com esse artigo pro Blog,  é de longe o cara que conheço que mais entende de automobilismo. Bastam alguns minutos de papo com ele para perceber o quanto é conhecedor do assunto.
Agradeço pela colaboração e espero por mais Babalu !!
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