Pois vasculhando a internet encontrei no site www.kotaku.com.br mais uma sacada genial para os fãs do jogador virtual feita por Thiago Simões , uma entrevista exclusiva com o "maior jogador de todos os tempos" Allejo.
Abaixo a “entrevista exclusiva” com o mito:
MAIOR JOGADOR DE TODOS OS TEMPOS, ALLEJO ROMPE O SILÊNCIO E DÁ SUA PRIMEIRA ENTREVISTA
O ano era 1994. O jogo, contra a forte Itália. Não, eu não estou falando
do Copa do Mundo dos Estados Unidos, naquele 0 a 0 decidido nas penalidades e
que deu ao Brasil o quarto título mundial. Estou falando do surgimento do maior
craque da história dos gramados: Allejo.
Com sua velocidade e faro de gol, chamou rapidamente a atenção dos
apaixonados por futebol e, principalmente, dos menos habilidosos com o
controle. Era só tocar para o craque e comemorar com a bola no fundo da rede.
Chegamos a 2013. Agora com 35 anos, o maior artilheiro da história do
futebol virtual goza da aposentadoria, alcançada depois de milhares de gols e
torneios conquistados. Ele curte a esposa e os filhos, além da pacata vida em
Pirapora do Bom Jesus, interior de São Paulo.
Muito já se falou de Allejo em todos os cantos do mundo, mas até hoje,
jamais conseguiram entrevistá-lo. O Kotaku quebrou esse tabu. Ele nos recebeu
em sua mansão, a única da cidade, construída em volta de uma área verde e com
um campo de futebol e uma enorme piscina, onde sua família curtia mais um dia
de sol.
Ao entrar na humilde residência de cinco quartos, passamos por pelo
menos dois imensos corredores com diversas fotos da estrela. Marcando gols de
bicicleta, deixando os adversários para trás e com seus principais companheiros
de bola, como Gomes, Paco e Beranco. Foi então o momento que tivemos o primeiro
contato com o eterno craque.
Você foi o maior jogador de futebol
de todos os tempos?
Allejo: A voz do povo é a voz de Deus. Muitos falam que não viram Pelé jogar, mas viram Allejo. Mesmo aposentado, os brasileiros clamam pela minha presença na seleção brasileira. Fiz mais de 10 mil gols na carreira e conquistei 89 títulos internacionais.
Allejo: A voz do povo é a voz de Deus. Muitos falam que não viram Pelé jogar, mas viram Allejo. Mesmo aposentado, os brasileiros clamam pela minha presença na seleção brasileira. Fiz mais de 10 mil gols na carreira e conquistei 89 títulos internacionais.
Com certeza, Janco Tianno. Eu ainda era adolescente quando vi os
primeiros passos do brasileiro nos gramados. Ele tratava a bola com uma fineza
impressionante e tinha uma frieza na hora de colocar a bola no fundo da rede
que impressionava. Quando Janco fez dupla com Rico Salamar, no início dos anos
90, era uma verdadeira alegria vê-los destruindo os adversários.
Em 2012, você foi convidado para
fazer parte do time principal da Master League do PES 2013. Como foi participar
da equipe?
Para você ter uma ideia, estou até hoje com um processo em andamento na
Justiça por danos morais. Colocaram-me no jogo com overall 82 e isto é
vergonhoso! Fui, sou e sempre serei o maior jogador do planeta!
Qual gol você considera o mais bonito
da sua carreira?
Foram tantos que é difícil se lembrar de apenas um. Porém, a minha maior
recordação foi quando eu fiz 67 gols na goleada de 81 a 0 sobre a Argentina.
De não ter disputado a Copa de 98, na França. Esta foi uma das minhas
maiores frustrações. Estava no ápice da carreira, mas uma contusão impediu que
eu fosse chamado pelo Zagallo. Inclusive, ele sempre dizia: “‘Allejo é craque’
tem 13 letras. Tenho certeza que você dará muitas glórias ao nosso futebol”.
Jamais esquecerei do velho Lobo.
Ouvi falar que você gosta de
videogame, é verdade? Qual o gênero que você mais curte?
Sim, é uma das minhas alegrias atuais. Gosto muito de games de esportes,
principalmente o jogoInternational
Super Star Soccer, do Super Nintendo. Não sei exatamente o porquê, mas me dá uma
nostalgia e uma lembrança absurda do passado.
E a Copa do Mundo no Brasil? O que
está achando de tudo o que está ocorrendo por aqui?
Sinceramente, não estou ligando muito. Depois que Pirapora de Bom Jesus
não foi escolhida como uma das sedes do torneio, resolvi largar mão. Cheguei a
ser sondado pela FIFA para participar da abertura, mas já decidi que não vou.
Se a minha cidade está fora, eu também estou.
Logo depois do seu primeiro ano como
profissional, diversas pessoas falaram que você era um cavaleiro Jedi. O que
você pode dizer a respeito disto?
Para ser sincero, eu não gosto de tocar muito neste assunto. Fazer o
curso de Jedi foi uma das grandes frustrações da minha vida. Sempre fui
considerado um Padawan pelo meu mestre, então deixei isso de lado e me tornei
jogador.
Gostaria que você falasse um pouco de
sua amizade com o Castollo.
Para ser sincero eu não tenho muito a falar sobre este cidadão. Ele
praticamente tomou o meu lugar na seleção brasileira. Ele puxou meu tapete e
não foi nem um décimo do jogador que eu fui. Ouvi falar que gasta muito na
noite com bebedeira e mulheres.
Você marcava muitos gols de
bicicleta. Tinha certa facilidade para realizar o movimento?
No início da década de 90, eu assinei um contrato milionário com uma
fornecedora de bicicletas. Eu tinha que marcar, pelo menos, dois gols por mês
desta forma para manter a marca em evidência. Um comercial com todos os meus
gols de bicicleta foi produzido, mas não conseguiram colocar no ar, pois ele
tinha mais de 30 minutos.
Você ainda pretende ser treinador de
futebol?
Não tenho a menor vontade. Jogador, hoje em dia, só corre e faz burrice.
Acho que teria um ataque cardíaco por jogo de tanto desgosto. Quem é que já fez
um gol de bicicleta logo depois de dar uma carretilha? Somente Allejo.
Gostaria de deixar um recado para os
torcedores?
Sim, com certeza. Gostaria de agradecer todos vocês que se divertiram
comigo e sempre afirmaram que eu fui melhor do que Pelé, Maradona, Messi e
companhia. Todos os meus gols foram para vocês que até hoje me idolatram e me
consideram o maior de todos os tempos. Muito obrigado!
Depois que a entrevista terminou, a estrela dos gramados me convidou
para uma partida deInternational
Super Star Soccer. Acabei perdendo por 3 a 0, três gols de Allejo.