Felipão o convocou para participar da preleção e da ida do time até o Castelão, no ônibus da CBF.
Com seu alto-astral, Edilson chegou ao hotel da seleção pouco depois do almoço e, segundo pessoas da comissão técnica, descontraiu completamente o ambiente.
O ponto alto da participação do Capetinha se deu no trajeto até o estádio. Com seu conhecimento em pagode, ele puxou muitas músicas e transformou o ambiente.
Tanto é que os jogadores demoraram quase quatro minutos para descer do ônibus, depois de estacionado.
“O Edilson colocou o clima lá em cima”, admitiu o zagueiro David Luiz, melhor em campo ontem.
“O Edilson colocou o clima lá em cima”, admitiu o zagueiro David Luiz, melhor em campo ontem.
A “escalação” de Edilson teve a intenção de a tensão pré-jogo — desde o início do Mundial, os jogadores brasileiros admitem que têm sentido a pressão de disputar uma Copa do Mundo em território nacional.
Felipão e Edilson estiveram na conquista do último título mundial da seleção, em 2002.
Felipão e Edilson estiveram na conquista do último título mundial da seleção, em 2002.
O gaúcho era o treinador, enquanto Capetinha, apenas um reserva. Mas o excelente relacionamento entre os dois permaneceu mesmo após 14 anos.
“Ele me ajudou demais”, admitiu o ex-atacante, que apostava numa vitória mais folgada sobre a Colômbia: “vai ser 3 a 0″, disse, quando apareceu no Castelão.
Com a falta de opções ofensivas sobre tudo após a contusão de Neymar, Edílson poderia muito bem estar em campo contra a Alemanha...
Fonte: Jorge Nícola