Luis Álvaro trabalhava com a possibilidade de que Abel se livraria do seu Al Jazira.
Mas deu tudo errado.
A sorte que costuma acompanhar o presidente santista dessa vez parecia não ter ajudado.
Assim que assumiu a presidência, no início do ano, Luís Álvaro pediu um prazo aos torcedores.
Queria uma “carência” de seis meses para acertar todas as contas do clube, contratar reforços e montar um time forte.
Só que apenas 40 dias depois o Santos já tinha uma baita equipe, capaz de encantar o país.
Uma equipe formada por atletas que lá estavam sem gastar quase nada.
Como num passe de mágica.
Todos se lembram do episódio Rodrigo Souto/Arouca.
O Santos não queria perder Rodrigo.
Mas o volante não quis reduzir seu salário como a diretoria queria.
O São Paulo então apareceu oferecendo Arouca em troca.
Ninguém na Vila achou que seria um bom negócio.
Mas sem opções acabou topando.
O resto você já sabe...
Nessa temporada, após a demissão precipitada de Dorival, o time ia bem.
Não havia pressa.
Luís Álvaro pretendia esperar as opções de técnicos surgirem no mercado com o fim do campeonato.
O problema é que começava a acontecer algo na Vila que incomodou o presidente.
O pedido pela volta de Dorival Júnior.
O vêem como um grande pai, o responsável por aquela equipe fantástica do primeiro semestre.
Ganso é um dos que idolatra Dorival.
Mas evidentemente Luís Álvaro nem pensava na hipótese desse retorno.
Seria ridículo recontratar alguém que ele mesmo havia demitido há poucos meses.
Adilson Batista esperou.
O ex técnico corintiano sonhava em comandar a equipe santista na Libertadores 2011.
Seu estilo de pensar futebol tem muito a ver com a maneira do Santos jogar.
Adilson gosta de volantes que atacam.
De atacantes que pressionam a saída de bola.
Seus times não jogam com um pivô, aquele trombador enfiado como referencia no ataque.
Adilson gosta que suas equipes agridam o adversário quase o tempo todo.
Exatamente como o Santos jogou no inicio do ano.
Seria o casamento perfeito.
A possibilidade de conquistar o torneio que ficou no quase com o Cruzeiro, a Libertadores.
Luís Álvaro esperou
A maneira como o técnico saiu do Corinthians o deixou apreensivo.
O presidente tentou Paulo Autuori.
Mas esbarrou na multa de US$ 2 milhões.
Não teve jeito, só sobrou Adilson Batista...
Diante da eminente “aclamação” pela volta de Dorival, Luís Álvaro tomou a decisão.
Contratou Adilson, chamado de Professor Pardal pelas torcidas de Cruzeiro e Corinthians.
Luís Álvaro, o homem de sorte da Vila Belmiro, vai precisar muito dela a partir de agora...
Boa Sorte ao Santos !!!