O maior culpado pelo rombo alvinegro é Sheik, que está emprestado ao Botafogo até dezembro, mas recebe 100% de seu salário do Corinthians — o gasto é de R$ 520 mil por mês.
Depois, aparece Pato, cedido ao São Paulo até o fim do ano que vem. No acordo entre os rivais, o presidente Mario Gobbi topou pagar R$ 400 mil mensais ao atacante, além de auxílio moradia no valor de R$ 40 mil — o Tricolor fica responsável por desembolsar outros R$ 400 mil.
Douglas custa R$ 150 mil por mês ao Timão, apesar de estar no Vasco por empréstimo.
Já Ramirez defende o Botafogo e tem seus R$ 80 mil mensais saindo do Parque São Jorge.
O mais curioso é que, quando o nome do quarteto vira alvo de discussão entre os diretores corintianos, sobra sempre para o técnico Tite, que saiu do clube em dezembro do ano passado.
“São os presentes de grego que ele nos deixou”, corneta um aliado de Mario Gobbi.
A justificativa do cartola é de que o Corinthians pensou diversas vezes em vendê-los no ano passado, quando ainda estavam em boa fase. Tite sempre vetou.
“Neste ano, diante da má fase deles, a única forma de se livrar da turma foi emprestar pagando metado dos salários”, finaliza.
Fonte: Jorge Nicola