Ralf Mutschke foi a público, em entrevista coletiva, e não economizou palavras para lançar a suspeita: a seleção de Camarões é suscetível a suborno de apostadores de resultados no futebol.
Como a seleção africana está eliminada da Copa do Mundo, seus atletas poderiam aceitar ofertas para, digamos, perder para o Brasil por um determinado resultado. A notícia saiu em jornais e sites de todo o mundo.
O senhor Mutschke apontou condições objetivas para que os Eto’o e companhia topassem perder pelo resultado que rendesse dinheiro aos apostadores. Entre elas existe a ameaça feita pelo elenco, antes do embarque para o Brasil, de não jogar a Copa se a premiação não fosse definida.
O senhor Mutschke apontou condições objetivas para que os Eto’o e companhia topassem perder pelo resultado que rendesse dinheiro aos apostadores. Entre elas existe a ameaça feita pelo elenco, antes do embarque para o Brasil, de não jogar a Copa se a premiação não fosse definida.
“Estamos cientes que a remuneração dos jogadores é um tema importante. Os jogadores podem estar sujeitos a manipulação, se não são pagos corretamente”, disse.
Se os atletas da seleção de Camarões leram esta declaração, devem estar irritados.
Eles se tornaram corruptíveis, desonestos e manipuláveis. O resultado prático é que a próxima adversária da seleção brasileira tem um grande motivo para correr dobrado na segunda-feira, em Brasília.
A armadilha para o Brasil está montada.
A armadilha para o Brasil está montada.
Agora, se o Brasil vencer por goleada, o resultado estará sob suspeita.
“Se você for ao mercado de apostas e ver o handicap, o time da casa é o favorito. Então, não será surpresa se o Brasil vencer por três ou quatro gols”, disse Mutschke.
“Estamos monitorando porque este jogo tem um risco mais alto do que a final da Copa”, completou.
Em uma só entrevista, o representante da Fifa colocou Camarões na parede, o Brasil na defensiva e a suspeita de qualquer resultado que não seja empate ou derrota brasileira.
Em uma só entrevista, o representante da Fifa colocou Camarões na parede, o Brasil na defensiva e a suspeita de qualquer resultado que não seja empate ou derrota brasileira.