terça-feira, 5 de outubro de 2010

CAMPEONATO DE VOTOS

Nas eleições realizadas no último domingo vários esportistas estiveram disputando o seu lugar ao sol.

Ídolos do futebol brigaram entre si por vagas federais e estaduais.

Danrlei ex goleiro do Grêmio com 173 mil votos foi eleito no Rio Grande do Sul.

Bebeto aquele do tetra, também entrou com 28 mil votos. Virou deputado estadual no Rio de Janeiro.

Túlio Maravilha recebeu 4500 votos e não se elegeu em Goiás.

Romário o Baixinho, entrou com 146 mil votos, Deputado Federal pelo Rio de Janeiro.

Marques foi eleito em Minas Gerais deputado estadual com 153 mil votos.

A corredora Maria Zeferina Baldaia ficou 37.814 votos na Bahia e não conseguiu se eleger.

Valdir Espinosa técnico campeão do mundo com o Grêmio e com passagens por quase todos os grandes clubes do Brasil, recebeu 2.292 votos no Rio de Janeiro, e não entrou

No Pará, Robgol levou 11.814 votos e não se elegeu.

Popó recebeu 60 mil votos na Bahia, mas também ficou de fora.

Harlei, goleiro do Goiás, recebeu míseros 167 votos (só pode ser piada) para deputado estadual do estado goiano.

Também ficou de fora a nadadora Rebeca Gusmão, que recebeu apenas 437 votos no Distrito Federal.

Roberto Dinamite atual presidente do Vasco da Gama, foi reeleito no Rio de Janeiro com 39.730 votos.

Já o eterno presidente Eurico Miranda perdeu mais uma, teve apenas 17.228 votos e ficou de fora.

O pé de anjo e grande ídolo do Corinthians Marcelinho Carioca, conseguiu 62.397 votos, mas não se elegeu deputado federal por São Paulo.

Dinei, é outro ídolo que não foi eleito.Teve o apoio de 18.275 eleitores para deputado estadual, mas não emplacou.

Vampeta, Ademir da Guia, Reinaldo (eterno artilheiro do Atlético-MG), são exemplos de grandes ídolos de seus clubes que não conseguiram se eleger.

Fanáticos por futebol, os torcedores brasileiros amam seus ídolos há muito tempo.

Mas então por que alguns não foram eleitos se são tão amados ?

Talvez os torcedores não queiram ver seus ídolos que tão bem representaram seus clubes manchando seus nomes na carreira política.

Afinal todos sabemos o que acontece nas assembléias do nosso país.

O torcedor prefere que o ídolo seja sempre lembrado pelas genialidades que faziam no campo de futebol, e não nos palanques e gabinetes políticos.

O torcedor sabiamente protegeu a imagem e a carreira desses muitos que queriam "fazer muito pela população".

Aos derrotados a grande lição é que graças a Deus o eleitor não pensa como torcedor.
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