De novo.
Mais uma vez um time acima da média nos primeiros 20 minutos de jogo.
Depois disso a máquina para.
Quando o treinador adversário identifica a jogada, e mata a Santacruzense na fonte.
Foi assim ontem contra o XV de Jaú.
De novo.
O clube da capital do calçado feminino é praticamente um time comum, que tem em Claudecir o seu diferencial.
O veterano jogador foi o grande comandante e deu as ordens no jogo de ontem.
Claudecir deu o ritmo ao seu time, a arbitragem e até mesmo a Santacruzense.
No lance do terceiro gol, o XV estava retraído, como se estivesse já muito contente com o empate.
Os jogadores visitantes recuaram chamando para seu campo a desordenada Santacruzense que se abria por todos os lados.
Após mais um erro do tricolor, e com um deslocamento digno de jogador juvenil, lá estava Claudecir para definir o jogo cara a cara com Pitarelli.
Nem Magno, nem Kachuba... Ninguém nem apareceu na foto do lance.
A Santacruzense até parecia melhor que em seus últimos jogos, principalmente após o gol de empate feito por Billy logo depois do gol do XV num chute despretensioso que achou o canto esquerdo de Pitarelli.
O goleiro que ainda tem muito crédito falhou e feio.
No mais a partida mostrou um time bem treinado e com uma estratégia bem definida de jogo, contra outro de jogadores de grande potencial que não tem padrão de jogo e nem sequer posicionamento em campo bem definido.
Pior de tudo é ouvir aquele que deveria dar o caminho para os jogadores dizer que não tem culpa de nada, porque não entra em campo.
A Santacruzense com o seu melhor elenco dos últimos tempos cai de rendimento a cada semana.
Tocando... tocando ... e tocando a bola...
Atenção!
Acabava de escrever esse post quando recebi a noticia de que Carlos Alberto Seixas não é mais o técnico da Santacruzense.
Carlos Rossi deve ser confirmado ainda hoje como o novo técnico do time.
Seixas permanece “promovido” a diretor de futebol.
Isso mesmo...
O Homem que adora mandar o time tocar a bola caiu para cima.
Melhor eu parar por aqui...