Essa é a frase mais dita nos últimos 20 anos pelos fanáticos são-paulinos.
Muitos desses afirmam sem pestanejar que o goleiro é maior jogador do clube de todos os tempos.
Não há duvidas que esse paranaense de Pato Branco (a mesma cidade do Alexandre) é sem dúvida uns dos maiores profissionais que vestiram a camisa do tricolor.
Antes da bola, Rogério Mücke Ceni trabalhou como bancário, era funcionário do Banco do Brasil.
No futebol o Sinop do Mato Grosso, foi seu primeiro clube profissional.
Na estréia, aliás, Rogério defendeu pênalti pelo clube, onde ganhou o primeiro título como profissional.
Em 1990, no dia 7 de Setembro, Rogério chegou à cidade de São Paulo para um teste no São Paulo Futebol Clube e lá esta até hoje.
Sua primeira vez no time principal foi em 1993.
Rogério foi o titular do inesquecível Expressinho, uma espécie de time de aspirantes do São Paulo que disputou e venceu a Copa Conmebol.
O elenco principal naquela época ganhava tudo que disputava, e em função disso fazia muitas partidas.
A solução da diretoria e do técnico Telê Santana foi mandar pro campeonato uma equipe repleta de jovens jogadores que haviam se destacado na Copa São Paulo Juniores vencida pelo clube.
Rogério era o goleiro desse time.
O titular do time principal nessa época do gol era outro imortal do São Paulo: Zetti
O goleiro bi campeão do mundo em 1992/1993 por muito tempo foi o espelho de Rogério Ceni.
Que gostava de copiar a calça de goleiros lançada por Zetti.
Na reserva do ídolo foram longos 3 anos de espera, até 1997 quando finalmente se tornou titular .
Mesmo muito jovem Rogério já demonstrava sua capacidade de ser muito mais que jogador de futebol qualquer.
O goleiro chamava a atenção de todo se mostrava a cada jogo ser um atleta diferenciado dos demais.
Um líder começava a nascer...
A mania de sempre ser o primeiro a chegar e último a sair dos treinos que diz ter sido lhe ensinada por Telê Santana, fizeram a diferença.
Foi treinando “a mais” que seus companheiros que aprimorou aquela que seria sua maior virtude como jogador; a cobrança de falta.
Com naturalidade recebeu a tarja de capitão do time, e com ela levantou todos os troféus ganhos pelo São Paulo na primeira década dos anos 2000.
Poucos se lembram mais o goleiro foi indicado ao prêmio Bola de Ouro, da revista France Football, em 2007, fato que o faz até hoje ser o primeiro e único, jogador atuando na América do Sul a concorrer ao prêmio.
Rogério com seu estilo avesso a badalações, também foi um dos “filhos" da família Scollari Campeã do Mundo no Japão e na Coréia em 2002.
O capitão são-paulino detêm o recorde de atuações por uma mesma equipe em Campeonatos Brasileiros , é até hoje o goleiro com maior série de jogos sem sofrer gols com 988 minutos sem nenhuma bola chegar as suas redes.
No dia 28 de abril de 2010, Rogério completou 900 jogos pelo São Paulo se tornando o terceiro jogador que mais vestiu a camisa de um clube na história do futebol mundial, ficando atrás apenas de Roberto Dinamite, que disputou 1065 jogos pelo Vasco, e Pelé que jogou pelo Santos 1.114 partidas.
Outro recorde é o de jogador com mais tempo como capitão de um time.
E por incrível que pareça é o maior artilheiro do São Paulo na história da Libertadores, com 11 gols marcados.
Rogério Ceni, o goleiro, esta entre os 20 maiores artilheiros da história do São Paulo.
Por tudo isso e pelo grande caráter que demonstra ter, Rogério Ceni é aclamado como o maior de todos os tempos no Morumbi.
Parabéns pelos 38 anos de vida !!!
Todos tem goleiros, mas só o São Paulo tem Rogério Ceni !!